No dia 3 de dezembro 2024, a “Arte Equestre em Portugal” foi inscrita na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

A arte equestre praticada em Portugal é uma combinação de funcionalidade e estética, caracterizando-se pela posição do cavaleiro no selim, o traje tradicional e os arreios utilizados. Baseia-se na harmonia e no respeito, uma vez que o cavaleiro comunica com o cavalo para incentivar a sua colaboração voluntária, sem o uso da força. Os praticantes incluem mulheres e homens de todas as idades, que aprendem esta arte em academias, escolas de equitação e centros equestres. Os tratadores de gado, criadores, veterinários e artesãos desempenham um papel fundamental na preservação e promoção desta prática em Portugal e no estrangeiro, contribuindo a produção contínua de tratados, livros e manuais para a sua transmissão e conhecimento. Fonte de identidade coletiva, a prática é destaque em romarias, feiras anuais e outros eventos sociais.

A arte abrange uma larga comunidade de indivíduos espalhada pelo território nacional e estrangeiro, englobando um diversificado espectro de praticantes e colaboradores como criadores, veterinários e artesãos e, ainda, os diversos promotores artísticos da arte equestre. A proposta de inscrição na lista da Convenção da UNESCO de 2003 foi promovida pela Associação do Cavalo Lusitano, em parceria com o Município da Golegã e a Parques de Sintra, Monte da Lua, S.A.». In Comissão Nacional da UNESCO.